A manifestação dos rodoviários da 1001 ocorre por causa de salários atrasados, além da falta de pagamento do plano de saúde, tíquete-alimentação e outros benefícios.
Os trabalhadores rodoviários da empresa de ônibus 1001 realizam um protesto na manhã desta sexta-feira (14) e paralisaram toda a frota. Paralisação ocorre por causa de demissão de cerca de 230 funcionários e não pagamento das recisões trabalhistas. Os funcionários ainda denunciam negação de direitos por outras empresas como: salários atrasados, além da falta de pagamento do plano de saúde, tíquete-alimentação e outros benefícios.
Os Oñibus da empresa não saíram da garagem, que fica no bairro da Forquilha, em São Luís. A Polícia Militar e o sindicato da categoria acompanham a mobilização que teve início às 5h da manhã.
Com a paralisação total, moradores de cerca de 15 bairros enfrentam dificuldades para se deslocar. A empresa ainda não se manifestou sobre a situação.
Confira os principais bairros afetados.
1. Ribeira
2. Viola Kiola
3. Vila Itamar
4. Tibiri
5. Cohatrac
6. Parque Jair
7. Parque Vitória
8. Alto do Turu
9. Vila Lobão
10. Vila Isabel Cafeteira
11. Vila Esperança
12. Pedra Caída
13. Recanto Verde
14. Forquilha
15. Ipem Turu
A empresa 1001 opera quase 20 linhas no transporte público da Grande São Luís. São milhares de usuários atendidos em diversos bairros da capital maranhense.
Assim como 1001, outras empresas que atuam no transporte público de São Luís, estão em situação semelhante e caso não se regularizem, junto aos trabalhadores, também correm o risco de terem as atividades paralisadas nos próximos dias”.
“A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informa que as questões trabalhistas são de competência do Sindicato das Empresas de Transportes (SET).
Dessa forma, a SMTT aguarda que as empresas consorciadas e o Sindicato dos Rodoviários cheguem a um entendimento, a fim de garantir a continuidade dos serviços à população”.
O que diz o Sindicato das Empresas de Transporte (SET)
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) confirmou que valor do subídio, de aproximadamente R$ 7 milhões, não foi pago. Leia a nota:
“O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) informa que a crise no sistema de transporte público da capital vem se agravando progressivamente. O principal motivo é a falta de repasse dos subsídios por parte da Prefeitura Municipal de São Luís, no valor de aproximadamente R$ 7 milhões, que não foram pagos desde o início do mês. O sistema depende desses repasses para pagar os salários, o que foi, inclusive, determinado, desde 2022, pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A Prefeitura de São Luís também vem descumprindo decisão judicial da Vara de Interesses Difusos.