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Ministério da Saúde entra em alerta para febre oropouche

admin 29 de dezembro de 2024 Últimas Sem comentários
Ministério da Saúde entra em alerta para febre oropouche

O avanço da febre oropouche entrou no radar das preocupações do Ministério da Saúde. Isso ocorre porque não se limita mais à Amazônia: expandiu-se para 22 estados e ultrapassou 11 mil casos até a semana epidemiológica 50, que ocorreu de 8 a 14 de dezembro. A quarta morte do ano foi confirmada em Vitória (ES), no dia 10 anterior. Apenas Rio Grande do Norte, Goiás, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul não registraram transmissão local (autóctone).

A doença, que é provocada por um arbovírus (vírus transmitido por mosquitos) conhecido como orthobunyavirus oropoucheense (OROV), tem aumentado consideravelmente no Brasil desde 2023.

Esse vírus, que é transmitido principalmente pela picada do Culicoides paraensis, também chamado de “maruim” ou “mosquito-pólvora”, foi identificado no Brasil na década de 1960, através de uma amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da rodovia Belém-Brasília.

De acordo com a pasta, o quadro clínico é agudo e evolui com febre de início súbito, cefaleia (dor de cabeça) prolongada e intensa, mialgia (dor muscular) e artralgia (dor articular). Tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são considerados sintomas, que duram de dois a sete dias. Parte dos casos pode apresentar gravidade e óbitos têm sido relacionados a doença.

Até agora, quatro mortes foram confirmadas pelo Ministério da Saúde — duas na Bahia, uma no Paraná e a mais recente no Espírito Santo. Outras quatro estão em investigação, com suspeitas reportadas no Espírito Santo, em Alagoas, no Mato Grosso e no Acre.

Não há um medicamento para tratar a febre. Por isso, o tratamento é de suporte — ou seja, costumam ser administradas medicações para dor, náuseas e febre, além da indicação de hidratação e repouso.

Vacinação

O Ministério da Saúde anunciou, ontem, que atendeu a “todas as solicitações” de imunizantes das unidades da Federação nos últimos meses do ano. “Os estoques de vacinas no país estão abastecidos”, garantiu, em nota. Isso porque, em novembro, ao menos 11 estados e o Distrito Federal registravam falta de algum tipo de imunizante.




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