O laudo do Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Técnico-Científica determinou que o empresário Henrique Chagas morreu em decorrência de uma “parada cardiorrespiratória” provocada por um “edema pulmonar agudo” após inalar fenol. O tratamento de peeling foi realizado em uma clínica em São Paulo. (As informações são do portal g1/SP)
A morte do paciente ocorreu no mês passado e o exame ficou pronto nesta semana. ‘Edema pulmonar agudo’ é um tipo de emergência médica que ocorre quando há acúmulo de líquido dentro dos pulmões.
Henrique faleceu em 3 de junho deste ano, logo após realizar um procedimento no Studio Natalia Becker, no Campo Belo, Zona Sul de São Paulo. O fenol, utilizado para rejuvenescimento da pele, causou o óbito. Vídeos gravados pelo companheiro mostram Henrique antes e depois do procedimento.
A perícia encontrou vestígios do produto químico na pele do paciente e conseguiu confirmar o que causou o problema nos pulmões.
“Edema pulmonar agudo desencadeado por ação inalatória local do agente químico fenol”, informa o documento assinado pelo médico que fez o exame necroscópico em Henrique. “Consta a presença da substância química fenol na análise do fragmento de pele e tecido estuados em dose qualitativa”.
O relatório também indica que as “escarificações” (cortes e feridas causados pelo procedimento) no rosto de Henrique podem ter facilitado a absorção do produto. Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), o tratamento é invasivo e pode apresentar riscos à saúde, como taquicardia. Por isso, o órgão determina que apenas médicos dermatologistas estão autorizados a realizar o procedimento.
Fonte: G1-SP