A Frente Parlamentar de Combate à Pobreza da Assembleia Legislativa do Maranhão realizou, nesta terça-feira (14), uma reunião dedicada à análise dos dados socioeconômicos da primeira infância, com base em informações apresentadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O encontro contou com a participação dos deputados Arnaldo Melo (PP), Neto Evangelista (União Brasil), Ricardo Arruda (MDB) e Júnior Cascaria (Podemos).
Os parlamentares debateram os indicadores que retratam a realidade das crianças de 0 a 6 anos no estado, especialmente nas áreas de educação, saúde e condições de vida. Os dados apontam avanços nos últimos anos, mas ainda revelam desigualdades significativas quando comparados à média do Nordeste e do restante do país.
Presidente da Frente, o deputado Arnaldo Melo ressaltou o papel do grupo parlamentar na análise técnica e constante dos índices que impactam o desenvolvimento social e econômico do Maranhão. “Essa Frente se reúne periodicamente, sempre assessorada por técnicos e com o apoio do IBGE, que nos fornece informações essenciais. Observamos uma melhora considerável em alguns indicadores, como saúde e educação, mas ainda permanecemos em posição desfavorável em relação ao Brasil e ao Nordeste”, destacou.
Parlamentares debateram os indicadores que retratam a realidade das crianças de 0 a 6 anos no estado
Os dados do IBGE indicam que, apesar da expansão de programas sociais e de investimentos públicos, a taxa de alfabetização infantil ainda é baixa, refletindo diretamente na formação de capital humano e na reprodução do ciclo de pobreza.
“Entre as crianças de 0 a 6 anos, o índice de alfabetização continua aquém do esperado. É preciso que os municípios participem ativamente dessa luta. A educação é a base para a transformação social”, frisou o parlamentar.
Na área da saúde, o levantamento mostra avanços na redução da mortalidade infantil, mas também alerta para a persistência de desigualdades regionais e deficiências em serviços básicos. Esses fatores impactam diretamente na longevidade e na qualidade de vida das famílias em situação de vulnerabilidade.