O Tribunal do Júri da Comarca de Porto Franco condenou José Dioclécio da Silva a 8 anos de prisão em regime semiaberto pelo assassinato de Maria Edilene Carneiro Araújo. O crime ocorreu em 12 de setembro de 1995, no povoado Campestre, e a sentença foi proferida no último dia 26 de novembro.
De acordo com a investigação, o crime aconteceu por volta das 20h, nas proximidades do Colégio Valentim Aguiar. José Dioclécio atacou a vítima com diversas facadas no pescoço, peito, costelas, rim e região genital, totalizando sete perfurações que causaram a morte imediata de Maria Edilene. O ataque foi considerado traiçoeiro, dificultando qualquer chance de defesa. Após cometer o homicídio, o réu fugiu, e o caso ficou sem solução por quase 28 anos.
O processo permaneceu suspenso até junho de 2023, quando a polícia conseguiu localizar o acusado e cumprir o mandado de prisão. No julgamento, o réu foi condenado por homicídio simples, já que, na época do crime, o feminicídio ainda não estava tipificado na legislação brasileira.
José Dioclécio cumprirá a pena na Unidade Prisional de Ressocialização de Porto Franco.