Cerca de 31,5% dos municípios brasileiros utilizam “lixões” para armazenar resíduos sólidos. O dado consta na pesquisa Informações Básicas Municipais (Munic) 2023, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostrou, por outro lado, que 60,5% dos municípios brasileiros possuem coleta seletiva de lixo.
Considerada como a pior maneira de destinação final de resíduos, a ação ainda é utilizada em 12,1% dos munícipios do Nordeste.
O Maranhão está entre os estados que apresentaram os maiores índices de munícipios que fazem uso de lixões, com 86,2%, juntamente com Amazonas (91,9%), Roraima (85,7) e Pará (82,6%). Piauí e Ceará também enfrentam grandes desafios, com cerca de 80% dos municípios enviando os resíduos a lixões.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os municípios com população superior a 50.001 habitantes deveriam implementar disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e dar fim aos lixões até agosto de 2023. Entretanto, “21,5% desses municípios ainda contavam com lixões como unidade de disposição final dos resíduos sólidos”, ressaltou a pesquisa do IBGE.