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Quem são os cinco militares que recusaram adesão ao plano golpista

admin 27 de novembro de 2024 Destaques Sem comentários
Quem são os cinco militares que recusaram adesão ao plano golpista

O relatório final da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 destacou tanto os envolvidos no plano quanto os militares que se recusaram a participar, mantendo uma postura legalista.

Entre eles, o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, afirmou que, embora tenha participado de reuniões no Palácio da Alvorada, deixou claro ao então presidente Jair Bolsonaro que o Exército não implementaria mecanismos como Garantia da Lei e da Ordem, Estado de Defesa e Estado de Sítio para reverter o processo eleitoral. Por sua recusa, foi chamado de “cagão” pelo general Braga Netto.

Outro nome citado foi o do tenente-brigadeiro Baptista Júnior, então comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), que rejeitou qualquer adesão ao plano golpista e afirmou não concordar com atos que impedissem a posse do governo eleito. A PF também apontou que o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, atual comandante do Exército, manteve uma posição institucional contra ações ilícitas, enquanto o general André Luís Novaes Miranda recomendou que militares não participassem de atos no dia 7 de setembro de 2022. O general Guido Amin Naves também se posicionou contra o plano.

Os militares que resistiram ao plano foram alvo de ataques nas redes sociais e em publicações de apoiadores de Bolsonaro. Uma dessas mensagens dizia: “Dos dezenove generais, estes cinco canalhas não aceitam a proposta do povo. Querem que Lularapio assuma”. O relatório da PF apontou que esses oficiais foram expostos por meio de fake news, em um esforço para destruir suas reputações no meio militar, usando um modus operandi atribuído à “milícia digital”.




Tags: Golpe

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